A Forania Nossa Senhora da
Vitória reuniu padres, religiosos e leigos das paróquias para dia de escuta
sinodal, e como um “sopro novo”, deu start as atividades do ano na forania.
Durante o último sábado (19) a Forania Nossa Senhora da Vitória realizou
sua escuta sinodal, com a participação de 60 representantes das quatro
paróquias, mais a Comunidade São Roque, no Centro de Ensino em Tempo Integral
João Francisco Lisboa - CEJOL, no Canto da Fabril, Centro de São Luís-MA.
Participam da Forania as paróquias Nossa Senhora da Vitória - Catedral
Metropolitana, Nossa Senhora dos Remédios, São João Batista e São José e São
Pantaleão. Todas dentro dos perímetros do Centro Histórico da capital.
Participaram também do encontro representantes da Fraternidade O Caminho
e Irmãs da Divina Providência, presentes nas paróquias.
A Equipe Arquidiocesana para o Sínodo coordenou os trabalhos, sob a
liderança do padre Jadson Borba, também coordenador da Ação Evangelizadora Missionária Arquidiocesana, auxiliado por equipes de leigos da Forania. Na manhã de trabalho, o padre Jadson frisou que aquele encontro
não se tratava de uma formação, mas, “propriamente de um momento espiritual de
envolvimento e escuta”.
O padre Jadson apresentou as propostas do documento para o Sínodo, o desejo
do papa Francisco e o anseio do arcebispo de São Luís, dom Gilberto Pastana,
com os reflexos desse movimento na Igreja local.
Padre Jadson orientou para o processo de escuta na tarde do sábado com a atenção
voltada para o verbo escutar: “é preciso ouvir, não se pode tolher ou falar
quando se é para escutar, o processo verdadeiro só acontece quando há a escuta
verdadeira”. Sobre isso, frisou ainda: “aqui enxergamos o papel do moderador,
que não é um opinante mas o garantidor que todos terão o mesmo direito e espaço,
de igual modo com o relator, não cabendo a ele o aceite ou não do que será
registrado, mas sua fidelidade na escrita às palavras de quem fala”.
Escuta na Forania
Após o almoço, os participantes voltaram para o auditório do Centro de
Ensino para iniciar a escuta. O padre Jadson Borba recuperou as orientações e
apresentou questões norteadoras para as escuta. O padre reiterou as
quatro funções necessárias para o processo: moderação, relatoria, liturgia e
comunicação, as quais são imprescindíveis para a realização da escuta em todo o
seu contexto.
Previamente a Forania já havia se organizado para o dia, de modo, que o
padre Everaldo Araújo, pároco da
paróquia Nossa Senhora dos Remédios, e vigário forâneo, apresentou os
representantes por paróquia para a escuta e aqueles a quem haviam sido
confiadas as funções em cada paróquia: “nós sonhamos, primeiro, como este dia
para que ele pudesse ocorrer, e nos preparamos para ele”, disse o padre Everaldo.
A Forania Nossa Senhora da Vitória foi a primeira a viver a experiência
da escuta sinodal na Arquidiocese de São Luís.
Após as orientações, os membros se dirigiram as salas, divididas por
paróquia para a concretização do processo de escuta. Ao retornar padre Everaldo
tomou a palavra e disse: “é preciso saber acertadamente o que é o sínodo, e com clareza, o que não é
o sínodo; há uma grande preocupação particular com notícias falsas em torno da temática”. Após ouvir a ressonância da escuta, o padre Everaldo agradeceu fraternalmente a todos, destacando as paróquias, a direção do CEJOL e
a equipe arquidiocesana ali presente até o final.
“Minhas irmãs, meus irmãos, vivemos hoje em nossa Forania um dia de
graça, assim consigo definir o dia de hoje. Agradeço imensamente a todos que em
nossas paróquias ajudaram na construção dessa experiência sinodal. Deus os
abençoe sempre”. Com a bênção final encerrou o dia de escuta sinodal na Forania.
Texto, imagens e vídeos: Paulo Victor/Pascom Paróquia São José e São Pantaleão.